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Nem uma a menos (26/12/2020)

  • Foto do escritor: Isabela Salgado
    Isabela Salgado
  • 2 de jan. de 2021
  • 1 min de leitura

No início, não consegui escolher uma imagem para o post. Como retratar este assunto? Mas quando comecei a pensar no texto a primeira imagem que veio à mente foi a do barquinho. E escolhi então a imagem do quadro de Alfredo Volpi "Barcos, Bandeirinhas e Pássaros" de 1950 (Acervo Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (SP), para ilustrar a postagem de hoje.


Muita gente reclamando da chuva. Mas, que eu me lembre, desde criança essa época do ano é chuvosa. Eu soltava barquinhos de papel na enxurrada e gostava de tomar chuva com a molecada da minha rua (Luiz Gama no bairro do Bonfim em Campinas). Adorava brincar com os meninos porque a maioria das meninas era impedida pelas mães. Uma vez fiquei com raiva e mostrei a língua. Eu tinha uns 13 anos. Me dei mal, a mãe da Regina viu a minha careta pelo vidro da porta. E ficou chato. Sempre fui livre e um pouco rebelde, brincava com os meninos na rua e muitos foram meus melhores amigos. Por isso quando hoje vejo meninas presenciando o assassinato de suas mães (um dos casos aconteceu na véspera de Natal no Rio de Janeiro), não consigo entender de onde vem tanto ódio pelas mulheres. Nunca vou entender. Como poderíamos ser amigos! E no momento que o punhal fosse levantado, os homens lembrassem do menino (e da menina!), e quem sabe não cometessem tamanha barbaridade. Proteger e educar a criança para salvar o adulto. E viver num mundo onde só exista o amor e a amizade.

 
 
 

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